Por Dr Bruno Kirmes
Quando sentimos alguma dor relativa ao sistema músculoesquelético, o que vem a nossa cabeça?
...Estou enferrujado, preciso fazer alguma atividade física...
...Acho que vou ao ortopedista para que ele me passe algum remédio e algumas sessões de fisioterapia...
Mas a questão é: Qual profissional estará mais apto a atender as minhas necessidades?
Analisando do ponto de vista curricular, a fisioterapia tem como um de seus objetivos principais realizar tratamentos de cura diagnosticados pelos ortopedistas e fisiatras.
Já a Educação Física tem como principal objetivo promover uma conscientização corporal, educando o paciente/aluno para a prevenção de determninadas patologias e uma melhor qualidade de vida, utilizando como ferramentas a prática de esportes e a pedagogia.
Isso, na prática, quer dizer que o profissional de educação física e o profissional de fisioterapia se complementam.
Vamos tomar como exemplo um quadro clínico onde temos um paciente com dores fortes no ombro direito seguidos de espasticidade (enrijecimento muscular), edemas (inchaços) e perda da mobilidade articular onde após uma consulta ao ortopeditsa foi diagnosticado uma inflamação na bursa (cápsula articular) denominada bursite.
Neste caso o primeiro passo é eliminar o processo inflamatório e suas complicações, e para isso nada melhor que um antiinflamatório que só poderá ser prescrito pelo médico. O segundo passo seria algumas sessões de fisoterapia afim de reabilitar o paciente as suas funções cotidianas utilizando equipamentos eletroterápicos e cinesioterápicos como instrumentos de trabalho.
Então até o segundo passo promovemos apenas a cura da bursite. Mas e sua prevenção?
Alguns profissionais orientam o paciente a eliminar do dia-a-dia as tarefas que o levaram ao quadro inflamatório, limitando-o.
Mas será essa a solução?
Na minha opinião a solução seria a inclusão de um terceiro passo, onde um profissional de educação física capacitado promoveria ao paciente/aluno atividades de fortalecimento músculoesquelético evitando assim qualquer limitação, prevenindo-o de dores futuras.
O importante é sabermos diferenciar as funções de cada profissional para que possamos saber suas possibilidades e suas limitações.
O profissional de educação física não pode em maneira alguma iniciar um tratamento terapêutico sem um diagnóstico mais preciso da patologia em questão, observando se a mesma se encontra na fase aguda ou crônica.
É importante também observarmos as terapias alternativas, baseadas em massagens e manipulações, que prometem resultados milagrosos. Estas terapias devem ser executadas por profissionais capacitados e em sua grande maioria se limita apenas a utilização de "cremes e mãos" como instrumentos de trabalho.
Em resumo, devemos conhecer as funções de cada profissional para que possamos, dessa forma, seguirmos a linha correta de solução de nosso problema sem uma eventual complicação.
Quando sentimos alguma dor relativa ao sistema músculoesquelético, o que vem a nossa cabeça?
...Estou enferrujado, preciso fazer alguma atividade física...
...Acho que vou ao ortopedista para que ele me passe algum remédio e algumas sessões de fisioterapia...
Mas a questão é: Qual profissional estará mais apto a atender as minhas necessidades?
Analisando do ponto de vista curricular, a fisioterapia tem como um de seus objetivos principais realizar tratamentos de cura diagnosticados pelos ortopedistas e fisiatras.
Já a Educação Física tem como principal objetivo promover uma conscientização corporal, educando o paciente/aluno para a prevenção de determninadas patologias e uma melhor qualidade de vida, utilizando como ferramentas a prática de esportes e a pedagogia.
Isso, na prática, quer dizer que o profissional de educação física e o profissional de fisioterapia se complementam.
Vamos tomar como exemplo um quadro clínico onde temos um paciente com dores fortes no ombro direito seguidos de espasticidade (enrijecimento muscular), edemas (inchaços) e perda da mobilidade articular onde após uma consulta ao ortopeditsa foi diagnosticado uma inflamação na bursa (cápsula articular) denominada bursite.
Neste caso o primeiro passo é eliminar o processo inflamatório e suas complicações, e para isso nada melhor que um antiinflamatório que só poderá ser prescrito pelo médico. O segundo passo seria algumas sessões de fisoterapia afim de reabilitar o paciente as suas funções cotidianas utilizando equipamentos eletroterápicos e cinesioterápicos como instrumentos de trabalho.
Então até o segundo passo promovemos apenas a cura da bursite. Mas e sua prevenção?
Alguns profissionais orientam o paciente a eliminar do dia-a-dia as tarefas que o levaram ao quadro inflamatório, limitando-o.
Mas será essa a solução?
Na minha opinião a solução seria a inclusão de um terceiro passo, onde um profissional de educação física capacitado promoveria ao paciente/aluno atividades de fortalecimento músculoesquelético evitando assim qualquer limitação, prevenindo-o de dores futuras.
O importante é sabermos diferenciar as funções de cada profissional para que possamos saber suas possibilidades e suas limitações.
O profissional de educação física não pode em maneira alguma iniciar um tratamento terapêutico sem um diagnóstico mais preciso da patologia em questão, observando se a mesma se encontra na fase aguda ou crônica.
É importante também observarmos as terapias alternativas, baseadas em massagens e manipulações, que prometem resultados milagrosos. Estas terapias devem ser executadas por profissionais capacitados e em sua grande maioria se limita apenas a utilização de "cremes e mãos" como instrumentos de trabalho.
Em resumo, devemos conhecer as funções de cada profissional para que possamos, dessa forma, seguirmos a linha correta de solução de nosso problema sem uma eventual complicação.