Estudantes são finalistas do Selo de Inovação da SBC

Uma equipe de alunas dos cursos de Engenharia de Telecomunicações, Controle e Automação e Software do Instituto Nacional de Telecomunicações - Inatel foi classificada para a final do Selo de Inovação SBC. O concurso, promovido pela Sociedade Brasileira de Computação (SBC) em apoio ao Ecossistema Brasileiro de Startups, premia projetos de computação desenvolvidos em diferentes áreas do ensino superior. A final acontecerá em 22 de julho, no Congresso da SBC, em Brasília.

A equipe foi uma das cinco selecionadas entre 25 times de todo o país. A Robô Anna, projeto desenvolvido pelas estudantes Paula da Silva, Elaine Silva, Laura Pivoto e Graziele Rodrigues (UFOP), é uma concepção do ensino médio. Iniciado em 2020 na Escola Técnica de Eletrônica (ETE), as alunas seguiram com o desenvolvimento do projeto após o ingresso na graduação.

Além do Selo de Inovação da SBC, a equipe da Robô Anna também já participou de competições como a Campus Mobile e, em setembro, participará da Feira Tecnológica do Inatel (FETIN). A equipe está no aguardo da confirmação para o Simpósio Brasileiro de Informática na Educação (SBIE), que acontece em novembro no Rio de Janeiro.

Sobre a Robô Anna

Além da versão física, está sendo desenvolvida uma versão virtual da robô, que funcionará como um jogo.Ensinar eletrônica desde cedo é importante para estimular curiosidade e pensamento crítico. A Robô Anna foi pensada justamente para este público. Estruturada para ensinar eletrônica e lógica de programação para crianças, o projeto inclui um livro físico que explica conceitos de eletrônica de forma lúdica, permitindo que os professores leiam e ensinem em sala de aula.

Após a leitura, as crianças usam um aplicativo para programar a robô via Bluetooth, realizando ações como andar, virar, acender LEDs e emitir sons. “A ideia é que as crianças enfrentem desafios, como fazer a robô seguir rotas específicas no chão para alcançar componentes eletrônicos”, explica Paula. Além da versão física, está sendo desenvolvida uma versão virtual da robô, que funcionará como um jogo, permitindo o uso sem a necessidade de um protótipo físico.

Testes com crianças em laboratórios e salas de aula demonstram a eficácia do projeto, e há planos de implementá-lo nas escolas para validação mais ampla. O projeto foi criado para ser acessível, com um custo de produção relativamente baixo (cerca de R$ 300), e para estimular o interesse de crianças na área de tecnologia.

O projeto já recebeu mentoria da Força Meninas e incentivo do MIT, que ajudaram no desenvolvimento inicial, e hoje conta com o suporte do Inatel no CS&I Lab.

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