Inatel no centro dos debates sobre o futuro tecnológico de Minas Gerais e do Brasil

O Inatel esteve presente em dois importantes eventos que debateram os desafios e oportunidades do avanço tecnológico em Minas Gerais e no Brasil, realizados na semana passada. 

No dia 5 de março, o diretor do Inatel, Carlos Nazareth Motta Marins, representou o Instituto no evento promovido pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (FAPEMIG). O encontro reuniu representantes da academia, do governo e do setor empresarial com o objetivo de elencar tecnologias que serão fundamentais para o desenvolvimento sustentável de Minas nos próximos anos. 

A Inteligência Artificial (IA), internet das coisas, aprendizagem de máquinas e integração entre diversas tecnologias foram citados como prioritários, mas também sustentabilidade, eficiência energética. A capacitação de profissionais nessas áreas e em outras vertentes tecnológicas para a inovação também entrou em debate, como também a importância de ações na educação básica para incentivar o interesse pela ciência e tecnologia de crianças e jovens. 

IA no avanço científico e tecnológico do Brasil 

Inteligência Artificial também foi o tema da reunião do Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia (CNCT), realizada em Brasília, no dia 7 de março. O diretor do Inatel é membro do CNCT desde 2021 e esteve presente no encontro, que contou com a presença do presidente e vice-presidente da República e da Ministra de Ciência, Tecnologia, Luciana Santos, outros ministros, autoridades e especialistas. 

O Inatel foi a única instituição privada a representar as ICTs no encontro que debateu a Inteligência Artificial no avanço científico e tecnológico do país. O CNCT é um órgão consultivo de assessoramento superior da Presidência da República e tem como objetivo principal promover a ciência, tecnologia e inovação como pilares essenciais para o desenvolvimento nacional. “Foram debatidas formas de como o Brasil pode se preparar para se desenvolver em Inteligência Artificial, as preocupações que se deve ter com a regulação e quais são os desafios para que o país não seja simplesmente um usuário dessa inovação, e sim um ator de relevância no cenário mundial na área e use a inteligência artificial para atender as demandas nacionais”, disse Nazareth. 

A Inteligência Artificial é tema de diversas pesquisas do Inatel, especialmente as voltadas para aplicações em 5G e 6G, nos programas Brasil 6G e do xGMobile – Centro de Competência Embrapii Inatel em Redes 5G e 6G. 

“Inteligência artificial, posicionamento, sensoriamento, imagem e mapeamento serão tecnologias cruciais para o atendimento das demandas nacionais em diversas verticais com as aplicações previstas com o 5G e especialmente o 6G. A futura rede de comunicações móveis permitirá a integração de tecnologias terrestres, móveis e satelitais de modo a atender o usuário com a fusão dos mundos físicos, biológicos e digitais”. 

Durante a reunião também foram estabelecidas as comissões temáticas do Conselho, responsáveis por elaborar a Estratégia Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (Encti) até 2030, ano previsto para a chegada da sexta geração de comunicações móveis.