A equipe Lorentz’s Cage, do Instituto Nacional de Telecomunicações - Inatel, venceu a 2ª Olimpíada Brasileira de Satélites (OBSAT) e conquistou o bicampeonato da competição. Como premiação, o time realizou um lançamento suborbital do satélite desenvolvido a partir da Base da Barreira do Inferno em Natal (RN), centro da Força Aérea Brasileira dedicado a lançamentos de foguetes.
O nanossatélite lançado pela equipe introduz uma inovação em modelos de pequeno porte: a geração de energia em órbita por meio de cabos eletrodinâmicos. A tecnologia, presente em satélites de grande porte, foi adaptada com sucesso para o CubeSat após testes realizados em balão estratosférico e a construção de hardware próprio pela equipe.
Formada por Lara Conte, Matheus Renó e Diego Coutinho, sob orientação do professor de Engenharia de Telecomunicações Evandro Vilas Boas, a Lorentz’s Cage alcançou o bicampeonato inédito na competição. Em 2023, o Inatel já havia conquistado o título com a equipe Priceless Brains, e agora consolida-se como o único Instituto de ensino superior brasileiro a acumular duas vitórias na olimpíada e ter a oportunidade de lançamento.
Matheus participou das duas competições e comenta sobre a experiência: “Foi bem legal ganhar de novo, é sempre bom. Acho que o principal de tudo, em qualquer competição que a gente participa, é o aprendizado que a gente ganha. E quando a gente volta das competições, a gente ajuda também outros times a acompanhar, a continuar desenvolvendo o nível que a gente está desenvolvendo.”
O bicampeonato é resultado da infraestrutura oferecidas pelo Instituto, priorizando uma formação 360º dos estudantes e oferecendo oportunidades de desenvolvimento, capacitação e apoio.
“O Inatel dá muito suporte pra gente conseguir desenvolver as coisas. A gente tem muito apoio dos professores, sempre ajudando em algum conhecimento que a gente não sabe. E ensinando, guiando a gente pra encontrar a solução. E aí o conjunto disso faz a gente querer aprender e avançar”, completa Matheus.
Com a conquista e o lançamento em Natal, a equipe reforça o protagonismo dos estudantes do Inatel no cenário espacial acadêmico brasileiro, unindo pesquisa aplicada, inovação tecnológica e participação em projetos de alcance nacional.
