Na etapa regional da Olimpíada Brasileira de Satélites os melhores projetos serão premiados com lançamentos que visam atingir a camada inicial da estratosfera. Entre as equipes competidoras, duas representam as Engenharias do Inatel
O Instituto Nacional de Telecomunicações – Inatel recebe a etapa regional da Olimpíada Brasileira de Satélites (OBSAT), entre os dias 16 e 17 de novembro de 2023. A competição científica é uma organização do CubeSat Design Team do Inatel, por meio do CS&I Lab, em parceria com a OBSAT. O evento acontece em Santa Rita do Sapucaí, Minas Gerais, e é promovido pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI). Nessa 3ª fase serão reunidas 12 equipes, divididas em três níveis (ensino fundamental, técnico ou graduação e pós-graduação). A ação tem uma abrangência nacional e conta ainda com palestras e discussões a respeito do que há de mais atual no mundo, quanto às pesquisas e projetos em relação ao sistema satelital.
As ondas eletromagnéticas de um satélite possibilitam, por exemplo, a comunicação via sinal de internet, de TV, além de diversas informações e monitoramentos de dados que podem ser distribuídos para todo o mundo. A OBSAT propõe a construção de pequenos destes satélites, nominados CubeSats, que podem ser lançados na órbita da terra. “Sediar um evento desse porte é extremamente importante, tendo em vista a relevância das telecomunicações via satélite. Mundialmente, existem diversas empresas que trabalham na construção de redes orbitais, para assim oferecer serviços aos usuários”, comenta Evandro César Vilas Boas, professor do Inatel e orientador das equipes do CubeSat Design Team.
Os avanços da ciência e da tecnologia viabilizam projetos de satélites de pequeno porte, uma construção multidisciplinar que promove experiências teóricas e práticas aos competidores. Cada projeto inscrito na Olimpíada possui uma missão de monitoramento que, além de propor a solução de problemas reais, ainda precisam atender diversos protocolos, a fim de difundir a cultura aeroespacial. Na OBSAT, os competidores apresentarão os protótipos a uma banca avaliadora. A criatividade e os avanços dos projetos serão avaliados, assim como os estudos que contribuirão para o desenvolvimento da comunicação a distância, na sociedade. Para Evandro Vilas Boas, a competição é uma oportunidade para que os alunos entendam como é planejada, construída e lançada uma missão espacial.
Os CubeSats que mais se destacarem serão escolhidos para dois lançamento do satélites. Eles serão fixados a uma sonda estratosférica, essa conectado a um balão de hélio. Após a soltura dos balões, a sonda subirá até a camada inicial da estratosfera, podendo atingir uma altitude de até 22 km. O balão estourará e voltará para o solo, onde terá todo um processo de recuperação, em que as equipes sairão para o resgaste destes objetos e, assim, verificarem como eles desempenharam a missão proposta. Por meio de um aparelho de geolocalização, a organização do evento fará o rastreio e conseguirá essa estimativa de ondo será a queda do balão. Todo esse procedimento terá uma duração média entre três a quatro horas e já possui uma autorização aérea para o procedimento.
Inatel na edição estadual da Olimpíadas Brasileira de Satélites
“O Inatel forma o engenheiro e também leva o aluno, durante a sua formação, para laboratórios que contribuem para o conhecimento teórico e prático. Avançar na pesquisa é sempre o objetivo da instituição, assim como levar uma solução adequada para a população, os parceiros e evolução tecnológica. A Instituição conta com diversos espaços temáticos para os sete cursos de Engenharia”, conclui o professor.
A missão eremita, na OBSAT
A missão Lorentz Cage, na OBSAT
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